Previous slide
Next slide

Tríplice Fronteira terá forma única de ler indicadores da tuberculose

Previous slide
Next slide

Profissionais de Saúde do Brasil, Paraguai e Argentina participam, de quarta (16) até sexta (18), do Curso de Epidemiologia Aplicada, promovido pelo Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde (GT-Itaipu Saúde). As atividades práticas e teóricas serão realizadas no Centro de Recepção de Visitantes da Itaipu Binacional (CRV), em Hernandárias, no Paraguai.

Durante os três dias, serão debatidos os métodos utilizados para verificar o estágio da Tuberculose (TB) em cada paciente e saber avaliar as ações de controle da doença aplicadas nessa região.
 
O assessor técnico do Ministério da Saúde do Brasil. Stefano Codenotti, explica que o objetivo é encontrar uma forma única de ler e publicar os indicadores; saber mensurar quantas pessoas contraíram a doença e também o resultado do tratamento.

Com estes conceitos comuns, será possível desenvolver tratamentos mais eficazes e reduzir os índices de pessoas com TB na fronteira. Desta forma, em um curto prazo de tempo, registrar coeficientes semelhantes aos contabilizados nos países desenvolvidos. Nas chamadas nações ricas a média de infestação é de cinco a cada 100 mil pessoas, enquanto nas economias pobres este índice sobe para mais de 30.

Primeiro DOTS – De acordo com o coordenador do GT-Itaipu Saúde, Joel de Lima, assistente do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a tuberculose passou a ser uma preocupação do Grupo por ser uma doença de fácil contágio, sobretudo em locais atípicos como a Tríplice Fronteira onde há um fluxo intenso de pessoas.
 
Em maio, o GT-Itaipu Saúde reuniu técnicos dos três países para juntos começarem a implementar a Estratégia DOTS (Directly Observed Treatment Shortly), instituída pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), na prevenção e na cura da tuberculose. Agora, depois de quatro meses, auxiliará os epidemiologistas a darem continuidade ao trabalho e verificar os resultados dos trabalhos realizados nesse período.

Na avaliação de Joel, embora cada país tenha autonomia em suas ações, as características da região trinacional demandam a padronização da metodologia de trabalho, para que um paciente com tuberculose em uma das nações receba o mesmo acompanhamento nos outros, sem prejuízo em seu tratamento. "Nosso papel é contribuir para esta uniformização e fortalecimento das metodologias", completa.

 

Previous slide
Next slide