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Transformando problemas em oportunidades

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Na edição desta quarta-feira, 21, do jornal A Gazeta do Iguaçu, o empresário dono da SAX, Armando Nasser, lista algumas propostas para amenizar “demissões em massa, se o trânsito na Ponte Internacional da Amizade continuar como está”, veja as propostas de Nasser:
1 – Aumentar o número de máquinas e trabalhadores
2 – Trabalhar à noite e liberar o trânsito durante o dia.
3 – Utilizar balsas para auxiliar na travessia.
4 – Usar a ponte sobre a barragem de Itaipu.

Eu concordo com o posicionamento de Nasser, aliás, debatemos isto aqui no Clickfoz, no texto “A gente não sabe programar uma reforma”, na semana passada.

Mas acredito que da mesma forma que não sabemos programar uma reforma, também não sabemos transformar problemas em oportunidades. 

Há alguns anos, o governo federal vem intervindo na fronteira para dar um “cheque mate” no contrabando. Foi investido nas aduanas, tanto brasileira quanto paraguaia, e as forças policiais tem feito uma corrida contra o descaminho. 

Empresários de olho nesta situação investiram em atrair o turista que vem para Foz do Iguaçu fazer compras, o Armando Nasser é um exemplo a citar. Construiu a SAX, um império do consumo de luxo em plena Ciudad del Este.

Mas poucos empresários seguiram o exemplo do Nasser. Tanto é que ainda hoje vemos lojas em CDE vendendo produtos falsificados e enganando na cara dura o cliente.

Estes dias mesmo eu e o Bruno Confortin fomos ao Paraguai comprar produto de iluminação para o canal que temos no Youtube. Conferimos os preços no site da loja. O valor estava U$ 100. Chegando lá, o vendedor nos passor o valor de U$ 150. Indagado sobre a diferença de preços, ele nos disse que U$ 100 era para compra no atacado. É fácil dar uma desculpa para cobrar U$ 50 dólares a mais, não é?

Isso não é saber tratar o turista! Muito pelo contrário, é querer espantá-lo!

Agora em épocas de reforma e caos na fronteira, esperamos que os empresários e comerciantes de Ciudad del Este se reinventem de verdade. Visto que a empreiteira que está reformando a Ponte parece não ceder aos anseios da comunidade de realizar a reforma a noite, veja as minhas propostas aos comerciantes de CDE:

– Abrir o comércio mais cedo. Às 6h, por exemplo. Assim as agências que levam os turistas ao Paraguai já se programaria para os transportes sairem de Foz este horário.

– Funcionar no sábado a tarde e domingo o dia inteiro. O fluxo de pessoas é menor, mas comunicando a todos que o comercio estará aberto, os turistas conseguem se programar.

– Melhorar a comunicação. As lojas precisam ter sites e redes sociais atualizadas. É difícil encontrar informação sobre as lojas na internet. Ligar? Quase impossível. É possível amenizar o “sofrimento” dos turistas comunicando o horário de atendimento, assim eles podem se programar para ficar na fila ou ir em um horário alternativo, por exemplo. 
 


 

* Garon Piceli é editor do portal Clickfoz. Siga-o no Twitter: @garonpiceli

   

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