Nascida da força dos primeiros comerciantes e empreendedores de Foz do Iguaçu, a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu (ACIFI), comemora no dia 19 de julho seus 58 anos de fundação. A data será festejada com os associados e convidados em geral, no próximo dia 30, às 19h30, no Mabu Thermas & Resort.
Para o presidente da ACIFI, Rodiney José Alamini, a comemoração dos 58 anos da entidade será uma oportunidade de relembrar à sociedade as ações significativas empreendidas pela associação ao longo de sua história, sempre visando o desenvolvimento econômico da cidade.
“Há décadas a ACIFI emprega esforços em lutas que representam o anseio da classe empresarial e, consequentemente, de toda a sociedade, como a implantação da Hidrovia Paraná-Tietê e o ramal ferroviário, tema que foi discutido recentemente num encontro promovido na ACIFI com a Ferroeste”, exemplificou o presidente.
Ele destaca ainda o esforço da ACIFI em apoiar e acompanhar a estruturação de projetos que poderão dar grande impulso à economia da cidade, como a Unila – Universidade Federal da Integração Latino-Americana, que pretende oferecer cursos para aproximadamente 10 mil alunos; o Instituto Federal do Paraná (antigo Ifet); a inserção de Foz do Iguaçu no roteiro da Copa 2014; entre muitos outros.
Valorização – O acompanhamento desses projetos e ações é apenas uma das atribuições da diretoria da ACIFI, formada por 15 diretores, 15 conselheiros superiores e seis conselheiros fiscais. A diretoria da atual gestão (2008-2009) desenvolveu diversas ações visando a valorização do associado.
Segundo destacou o presidente Alamini, vários projetos reforçam essa atenção ao associado. Um deles é o projeto “É Gente Nossa!”, que está no segundo ano de execução, onde os associados são convidados a conhecerem a trajetória de empreendedores de diversos segmentos, permitindo a troca de experiências e intercâmbio entre os presentes.
Serviços – Dentre esses serviços estão as consultas ao SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito, visando oferecer maior segurança nas vendas através de um cadastro nacional, bem atualizado, de inadimplentes.
A ACIFI oferece ainda o Nutricard, um cartão eletrônico de alimentação para as empresas atender os trabalhadores conforme determinação das convenções trabalhistas. O Nutricard é um instrumento eficaz de alimentação que pode ser carregado on-line, o que reduz o manuseio de dinheiro na empresa e aumenta a segurança do empreendimento; substitui os antigos vales ou cestas básicas, eliminando riscos de processos trabalhistas; permite ao trabalhador a escolha do local onde quer se alimentar, numa rede de fornecedores bastante ampla e diversificada.
O Projeto Empreender, desenvolvido pela ACIFI em parceria com o SEBRAE, que visa elevar a competitividade no mercado, através do associativismo, onde empresas participantes fazem um diagnóstico do setor e detectam as ações que podem aprimorar os negócios. Instalado em 1991, o Projeto Empreender hoje abrange 12 núcleos setoriais, envolvendo 150 profissionais e empresas de Foz do Iguaçu. E continua em expansão, com pelo menos mais três novas iniciativas: os núcleos setoriais dos Lojistas do Cataratas JL Shopping, das Empresas de Comunicação e das Livrarias.
As empresas podem usufruir ainda da ARBITRAFI – Câmara de Mediação e Arbitragem de Foz do Iguaçu, para solucionar litígios de pessoas físicas e jurídicas que envolvam bens patrimoniais disponíveis, como contratos em geral (incluindo de locação), cobrança de cheques, duplicatas e outros títulos. Agilidade, sigilo e menor custo – do que a busca por soluções na Justiça – são outras vantagens para quem utiliza o serviço. A ARBITRAFI tem 180 dias como prazo máximo para solução de uma controvérsia, enquanto que as ações judiciais podem demandar anos e muitos custos.
A associação comercial mantém também o Juizado Especial Cível para Microempresas, serviço que funciona no Fórum de Foz do Iguaçu e atende microempresas, associadas ou não da ACIFI, que têm contas a receber.
Na prática, o serviço facilita o acesso à Justiça e colabora para a redução da inadimplência. Cheques, notas promissórias, duplicatas ou qualquer título que tenha algum documento escrito até o valor de 40 salários mínimos, podem ser cobrados através do Juizado.
