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Alunos da Unila desenvolvem pesquisas científicas em Foz

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Os programas de iniciação científica e de inovação da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) têm, atualmente, 139 estudantes bolsistas e voluntários desenvolvendo pesquisas científicas. Os discentes dispõem do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa de Bolsas de Iniciação Científica – Ações Afirmativas e do Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBIT). A maior parte dos recursos é da própria Unila (104 bolsas). Parte das bolsas também é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

"A iniciação científica é importante pois facilita ao acadêmico o ingresso em mestrado e doutorado, depois da graduação. Técnicas e metodologias de pesquisa são compreendidas mais facilmente, estimulando todo o desempenho acadêmico e qualificando a trajetória do estudante. O acadêmico pode, ainda, acabar aprofundando a pesquisa da iniciação no trabalho de conclusão de curso", avalia o professor José Ricardo Cezar Salgado, chefe do Departamento de Pesquisa da Unila.

Para Salgado, o grande diferencial do programa de iniciação científica é a possibilidade de alunos de 11 nacionalidades pesquisarem diferentes temas nacionais e da América Latina e Caribe e trocarem suas experiências e opiniões. "Com certeza este é o nosso principal diferencial, pois além de proporcionarmos aos estudantes brasileiros a introdução em pesquisa com qualidade, possibilitamos aos estudantes de outros países este mesmo aprendizado e oportunidade. Aliás, o programa brasileiro de iniciação científica é um dos únicos da América Latina e vem sendo responsável, nos últimos anos, por avanços do país em diversos indicadores de produtividade acadêmica", comenta o docente.

Essa diversidade de origens estimula a pesquisa acerca da realidade de cada país. A acadêmica de Música, Melanie Kristel, por exemplo, é da Bolívia e participa do PIBIC. Seu plano de trabalho tem como objetivo analisar o compositor boliviano Alberto Villalpando. "A experiência em iniciação científica é muito importante e abre possibilidades à vida acadêmica dentro da música, em relação à teoria e prática. Passei a dar maior valor ao estudo da música latino-americana e a conhecer métodos científicos que estão sendo desenvolvidos para a análise na área", analisa a jovem.

Na Unila, o curso de Ciências Biológicas é o que mais tem estudantes envolvidos com projetos de iniciação científica e inovação, com 23 bolsistas e voluntários.

Ampliação – Neste ano, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação pretende desenvolver, ainda, o Programa de Iniciação Científica Júnior. Esse novo Programa do CNPq proporcionará que estudantes de Ensino Médio também produzam pesquisas e sejam orientados e acompanhados por docentes da Instituição. "Eles precisam vir à Universidade todas as semanas para orientações e pesquisas. No caso da UNILA, iremos trabalhar apenas com estudantes de Foz do Iguaçu. Infelizmente, o edital do CNPq veda a participação de estrangeiros", destaca Salgado.

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