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Controle de migração na fronteira entre Brasil e Argentina passará a ser mais rigoroso

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Além da pandemia da gripe A, causada pelo vírus H1N1, que está afastando os turistas da Argentina, outro fator poderá ser determinante para isso. O motivo será a identificação de todos os pedestres, motoristas e passageiros que entrarem ou deixarem o território nacional pela Ponte Internacional Tancredo Neves, que liga o Brasil a Puerto Iguazu, na Argentina, a exemplo do que já vem ocorrendo de forma rigorosa na aduana vizinha. A medida certamente irá dobrar o tempo de espera na fila, que nos feriados e finais de semana mais movimentados já chega a uma hora. Será a primeira fronteira no país a contar com um sistema de controle migratório total.

Aproximadamente 30 dias é o tempo estimado para o término das obras dos 16 novos guichês e a instalação dos equipamentos e programas usados pela Polícia Federal na fronteira. A partir daí, será empregado o novo sistema de registro de entradas e saídas do país – semelhante aos usados nos aeroportos brasileiros.

A construção custou aos cofres do Departamento da Polícia Federal cerca de R$ 230 mil. De acordo com a assessoria de imprensa da delegacia da PF em Foz do Iguaçu, o controle na aduana ficará a cargo de servidores terceirizados, monitorados por agentes federais, 24 horas por dia.

Para os estrangeiros que necessitarem de visto, será exigido o passaporte. Para os brasileiros e representantes dos países do Mercosul, basta o RG. A Carteira Nacional de Habilitação e as funcionais – como os registros da OAB ou no Conselho Regional de Medicina – não são aceitos como documentos de viagem ao exterior. “O que vinha sendo aplicado apenas aos estrangeiros será estendido a todos que cruzarem a fronteira”, diz o agente Nasser Sati.

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