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Em Foz do Iguaçu Ana Lee fala sobre a arte de ler

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Foto: Divulgação
Anna Lee é graduada em Jornalismo e mestre em Literatura Brasileira

A escritora e jornalista Anna Lee teve um bate-papo descontraído com alunos da rede pública de ensino, na abertura do primeiro dia do Salão Internacional do Livro, na manhã de sexta-feira.

Lee, que em parceria com Carlos Heitor Cony escreve há 11 anos livros para o público infanto-juvenil recebeu estudantes de duas escolas para o encontro. “Acho que o escritor escreve justamente para poder ter esse contato com o público. Sem isso, nada faz sentido”, explica.

O trabalho de Anna e Cony não permanece somente nas prateleiras e chega às escolas através de encontros periódicos. “Faço muito trabalho nas escolas, no início o Cony ia junto, mas hoje, fica mais difícil para ele que está com 86 anos, então eu faço e acredito no trabalho de formiguinha, de ir nas escolas, de conversar. Não acho que a literatura é feita para ser deixada da estante , acho que o contato com o público, ver que o autor é normal, ter essa conversa, é muito bom”. Anna aproveitou o encontro para sortear alguns livros e doar as séries para a Biblioteca Pública.

Questionada sobre o público alvo, ela revela que a adolescência é uma fase intrigante. “Acho que essa faixa etária é o período da transição, não são nem crianças, nem adultos, é passagem. Nesse momento o contato com a leitura é muito interessante, é nesse momento que o escritor ganha público adulto”.

Anna e Cony assinam juntos livros escritos para o público adolescente desde 2001, a primeira coleção foi; “Carol e o homem do terno branco”, com cinco livros. A segunda, “Duda, jacaré e Cia” pela Record ainda não foi finalizada.

Ambas as coleções também foram pensadas para que o público pudesse adotar a temática de maneira direta. “Quando eu o Cony fizemos a coleção pensamos em não adotar ilustração, quisemos adotar esse estilo. Respeitamos também essa questão com o computador, e tentamos acompanhar isso”.

A escritora revela ainda que a realização de eventos como Salão do Livro são fundamentais para ofertar o contato direto entre público e escritores. “Estou aqui não porque sei mais, estou sim há mais tempo. Acho que ler é reescrever, isso tudo é uma troca. Para cada um que ler é um livro diferente”.

Impressões – Para a estudante Beatriz de Oliveira, 15, a escritora surpreendeu pela simpatia. “Não conhecia o trabalho dela e achei muito interessante. Vou levar o livro e conhecer mais”.

Marcelo Donizete, 13 também estava animado com a novidade. “Quero levar o livro dela para o meu pai que é professor também dar uma olhada. Acho que vai ser interessante trabalhar isso na sala de aula”.

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