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Professor da Unila lança livro em Foz do Iguaçu

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A obra "El imperialismo y el agro argentino", do professor de Relações Internacionais da Unila, Fernando Romero, será lançada, em Foz do Iguaçu, durante a aula magna do curso de Especialização em Relações Internacionais Contemporâneas. A aula está marcada para o dia 10 de maio, às 19h, na Unidade Jardim Universitário, e será proferida por Romero. A entrada será aberta a toda a comunidade.

Foto: Divulgação
Livro foi lançado em Buenos Aires 

Lançado recentemente em Buenos Aires, o livro já vem sendo distribuído pela editora Ciccus. A obra foi selecionada, com outras duas publicações, em edital do Programa de Auxílio à Editoração de Livros (PROEDIT), realizado em conjunto pelo Instituto Mercosul de Estudos Avançados (IMEA) e pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unila. O Programa previu apoio financeiro para a impressão. A obra de Romero contou ainda com a parceria do Centro Interdisciplinario de Estudios Agrarios, da Universidad de Buenos Aires (UBA).

O livro revela o impacto e a presença do capital estrangeiro no complexo agroindustrial da região pampeana, uma área que abrange desde Buenos Aires até as províncias de Córdoba, Santa Fe, Entre Ríos e La Pampa. Nesse sentido, são analisadas desde as "aguas arriba" (sistema bancário, maquinarias agrícolas, fertilizantes, herbicidas, inseticidas, sementes e combustíveis) até as "aguas abajo" (agroindústrias de transformação, cadeias de supermercados e empresas exportadoras) da produção primária.

A obra é uma adaptação da tese de doutorado do professor, apresentada na UBA, e contém os resultados obtidos em pesquisas realizadas entre os anos de 2007 e 2013. A análise compreende desde o período da ditadura militar, em 1976, até 2008, e diferentes condições estruturais internas e externas, além de diferentes modelos de política econômica e suas consequências. Segundo o orientador da tese, professor Eduardo Azcuy Ameghino, que assina o prólogo,

"Romero proporciona uma massa crítica de evidências que sustentam firmemente a convicção de que o capital estrangeiro extrai muito mais do que aporta ao desenvolvimento do país".

Como fonte para a análise, foram utilizados diversos bancos de dados, como o Instituto Nacional de Estatística e Censo, o Ministério da Agricultura e Pesca, a Secretaria de Indústria e Comércio, o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentária, o Ministério da Economia e Finanças Públicas da Nação, o Ministério de Assuntos Agrários da Província de Buenos Aires, entre outros. Entre as fontes internacionais, estão a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, o Banco Mundial e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Além da análise de dados, foram realizadas entrevistas.

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