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Projeto de viola caipira será um dos maiores do mundo

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O Projeto Viola Lindeira, uma parceria entre a Itaipu Binacional e o Instituto Viola Caipira, deverá formar 640 músicos amadores e profissionais nos municípios lindeiros ao lago de Itaipu, dentro de três anos. O público alvo são crianças e adolescentes, que terão as aulas de viola no contraturno escolar. O projeto foi lançado nesta quarta-feira, 24, na Prefeitura de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná.

Os cursos serão ministrados por músicos experientes da Orquestra Paranaense de Viola Caipira da Faculdade Assis Gurgacz, sediada em Cascavel, reconhecida como uma das melhores do Brasil. Ricardo Denchuski será o diretor executivo e Crystian Fernandes, o diretor pedagógico. Entusiasta do projeto, Denchuski acredita que a região terá num futuro breve a maior orquestra de viola do planeta.

O superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, ressaltou  que “dar oportunidade às nossas crianças e adolescentes em situação vulnerável é um dever de Itaipu como uma empresa cidadã.  E complementou: “Este projeto resgata uma característica marcante da cultura brasileira, que é a música de raiz, ou música caipira, com presença muito forte aqui na nossa região”.

Ele contou que a ideia é que cada um dos 16 municípios lindeiros ao Lago de Itaipu tenha a sua própria orquestra de viola caipira e que, nos encontros anuais do programa Cultivando Água Boa (CAB), se reúnam numa única grande apresentação. O CAB é o programa socioambiental mantido por Itaipu e parceiros na Bacia do Paraná 3.

O diretor de Coordenação de Itaipu, Nelton Friedrich,  ressaltou que “O Oeste do Paraná é um celeiro da música de raiz”.  Segundo ele, “valorizar esta música é um trabalho essencial para resgatar e manter viva uma tradição secular, que representa a mescla de culturas dos povos e etnias que formam o brasileiro de hoje”.

Como serão – As aulas de viola caipira serão voltadas para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos em situação vulnerável. Todos deverão estar devidamente matriculados na rede pública do ensino. As aulas serão ministradas uma vez por semana. Cada município poderá ter 40 alunos matriculados no contraturno escolar. A contrapartida das prefeituras será uma sala de aula com infraestrutura para receber os professores e os futuros músicos. O Instituto oferecerá os instrumentos musicais.

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